O documentário "Meninas" retrata uma realidade preocupante, especialmente em comunidades de baixa renda no Brasil. A gravidez precoce não apenas interrompe as perspectivas de futuro das jovens, como as expõe a uma série de desafios adicionais: riscos à saúde, rejeição familiar, falta de apoio paterno, precariedade econômica e um amanhã incerto para seus próprios filhos.
No artigo “Meninas” da Revista de Psicologia, Fractal, os autores levantam questões práticas. Por exemplo, na favela carioca da Rocinha, o namorado da jovem Evelin, 13 anos, diz que “vai sair do tráfico para criar o filho”. A despeito da boa vontade do futuro pai, as dificuldades de vida somadas à precariedade para concretizar um projeto se apresentam como verdadeiros desafios para esses jovens. Qual a perspectiva de vida de Evelin e seu filho nessa trama de vulnerabilidade social?
Deduz-se que a gravidez precoce, em comunidades de baixa renda, surge como um fator adicional de opressão à infância e adolescência, ao encurtar o ciclo vital, desses jovens, e colocá-los diante de responsabilidades para as quais o suporte social é precário.
Veja mais em:
Documentário: Meninas, direção de Sandra Werneck
Artigo: "Meninas": vidas em devir nos circuitos de vulnerabilidade social

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