Na semana de prevenção da gravidez na adolescência, um tema importante necessita ser debatido: a educação dos rapazes nesse aspecto.
O papel da família é fundamental na orientação sexual para a prevenção da gravidez na adolescência. Um dos mais importantes fatores de prevenção é a educação e o diálogo sem preconceitos ou tabus.
Mas a grande questão é que, atualmente, ainda cabe às jovens mulheres e adolescentes a responsabilidade de evitar uma gestação e arcar com as consequências desta: gestação de risco, cuidar de um bebê quando ainda não se tem maturidade/ recursos para isso.
A relação sexual entre homens e mulheres, por mais atraente que seja, envolve sempre a possibilidade de gravidez, e/ou aquisição de doenças sexualmente transmissíveis.
Portanto, os jovens rapazes, na medida em que são participantes ativos da mesma, deveriam se responsabilizar igualmente tanto pela prevenção de uma gravidez não desejada quanto pelos cuidados com a saúde. Para isso, a população masculina deveria receber, na própria família, orientações sobre sua corresponsabilidade assim que começa a se interessar pela vida sexual. Ao invés de supor que a contraparte feminina está se prevenindo, rapazes deveriam assumir que, caso a parceira venha a engravidar, eles são parte ativa no processo.
“Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a gestação adolescente é uma condição que eleva a prevalência de complicações para a mãe, para o feto e para o recém-nascido, além de agravar problemas socioeconômicos já existentes.
A educação sexual integrada e compreensiva faz parte da promoção do bem-estar de adolescentes e jovens ao realçar a importância do comportamento sexual responsável, o respeito pelo/a outro/a, a igualdade e equidade de gênero, assim como a proteção da gravidez inoportuna, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis/HIV, a defesa contra violência sexual incestuosa, bem como outras violências e abusos.”
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